quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Eu, robô...


[Um trecho do livro Eu Robô-Issac Asimov]

...Sentia minha invalidez em meus chips. Lá estava eu, sendo encaminhado ao meu leito de desativação. O elevador subia, e que me acompanhavam outros dois robôs e alguns humanos que me conduziam para o laboratório da doutora. Nunca sentir tal sentimento de medo, de medo da dor. O corredor era um pouco longo, a luz pairava e ao final uma porta se abriu, era o tal laboratório, a doutora falou:    - Acomode-se.
Eu muito confuso lhe perguntei:
    -Vai me causar algum tipo de dor?
    -Não – ela diz não muito condescendente no ato que ela vai me conduzir.
     O laboratório muito bem equipado, com vários robôs, ainda prestes a ser ativados. Eu nunca sentir o que estava sentindo naquele momento, bem diferente para a minha espécie. Uma luz iluminava, feito um circulo a mesa que eu iria ser desativado. Já estava convencido, iria morrer. Me deitei e logo meus pulsos foram amanhados, como se eu fosse perigoso a espécie que me dominava, a humana. Sentir na tal doutora, um sentimento de pena, ela não que ria fazer  aquilo. O liquido que seria injetado, para me desativar, era azul cor do mar. Estava prestes a ser injetado, quando a garota, com sua mãos macias, tocou meu crânio e falou:
    -Não vai dor nada!
Uma parti da meu crânio se abriu, assim que ela o tocou, o liquido seria injetado naquela região de meu corpo de metal. Sentir apenas uma falta de energia, meus reatores de energia foram se apagando, chips sendo desativados. Foi bastante rápido, quando percebi, já não percebia mas.
                                                           
                                                                ..................................

De um túnel sair eu em minha moto potente, do ano, em alta velocidade. O detetive caçador de robôs, que procurava e exterminava robôs que já não seguiam as três leis mas importantes para os robôs, exterminava para o bem de todos. De jaqueta de couro preta e óculos bem escuros, ele iria saindo do túnel, a luz iria crescendo o quanto mas ele iria chegando ao seu fim.
Parei em um deposito de estandes e balsas, a escuridão era imensa, o vento e o som eram muitos parecidos, fui andando em corredores não muito iluminados. Fui andando e as portas das balsas foram se abrindo, robôs de La foram saindo, parei, depois de ter analisado bem, continuei andando, entrei  em um corredor, onde a guerra pairava entre robôs, brigavam entre si. Assim que me viram, os sentimentos de ódio os dominavam, correram em minha direção, apavorado sir em direção a minha moto, do ano, acelerei e sair, ainda não sabendo meu próximo destino.

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